quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ciranda


Ai que age calado

que sai quando tudo é

silêncio.

E aí? O que as lembranças despertam?

Ai que a memória um dia volta, aí somente

a culpa enobrece

um passado torpe...

Ai, aquela história de quadrilha!

Nem Carlos Drumond imaginaria:

mais confusa, menos dolorida, menos

inevitável que se parece.

Ai se pudesse se fartaria

Se lambuzaria de carne moída

em pleno banquete

a trancaria em gaiolas de ouro

só pra estupra-la todos os dias.

2 comentários:

Lauana Buana Fidêncio disse...

Da seda ao lodo!!
Do céu à queda!!

Humor tão trágico que apenas os fortes suportam!!
Pára q senão eu choro!!

Bjs e inté amanhã, naum esqueceu né?!!

Lauana Buana Fidêncio disse...

Uai, estou meio enrolada com uma prova, mas estou trabalhando a idéia com açucar e com afeto. Mando o mais rápido possível! Quanto a identificação com aquilo das flores feridas, meu prognóstico seria: é irremediável, ela está perdida!! Mas como aposto q vc é forte (tem q ser!) acho não trará graves baixas ao império, hehheeheh, té mais!!