Tenho a mania de me azarar, o azar de realizar minha vontade de ter tudo, sentindo um bem-estar mesmo após um feito inoportuno. Sim, me apego, um tanto de tanto.
Bastou me uma palavra e duas bochechas rosadas, havia três ou mais pessoas à volta, os olhos roçavam, buscavam...
Amaldiçoam a minha alegria por ser mundana. Maldita vontade fora de gaiolas! Mas é isso que dá sentido ao sentimento, do inocente ao mais profano. O não deixar ali, o pensamento só.
Depois da ressaca, regressa o desejo. Sóbria, ressuscito um segredo já findo! (Tal dita boca má)
Uma proposta: _ Silêncio pela sua alma.
Uma troca: _A alma pelo seu corpo?
Um dia digo isso a ele!
(Prosa poética, resposta ao poema de meu amigo Leon d' Aguiar, que o escreveu após escutar vários minutos de confissões de minhas peripécias inesperadas)
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